Inspirado no maior programa de melhorias habitacionais do Brasil, o Morar Melhor, e de forma inédita no país, o programa Morar Melhor Entidades tem como objetivo apoiar 400 instituições que oferecem serviços essenciais na cidade, nas áreas de educação, saúde e assistência social. Atualmente, 282 terreiros de candomblé e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) estão cadastrados no programa. Desses, 80 já concluíram suas obras, 27 estão em processo de reforma e 14 terão as obras iniciadas em breve.
Fotos: Jefferson Peixoto/Secom PMS
O propósito do programa é fortalecer as instituições e templos de religiões de matriz africana na cidade, promovendo melhorias nas condições físicas dos espaços, garantindo mais segurança, acessibilidade e funcionalidade para os usuários, além de fomentar a cidadania e o desenvolvimento socioassistencial.
“O Morar Melhor Entidades se mostrou uma iniciativa essencial para a melhoria das condições de vida de milhares de pessoas. Em apenas seis meses, o programa já obteve resultados significativos, com uma média mensal de 40 novos cadastramentos”, afirma Francisco Torreão, titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra).
Coordenado pela Seinfra, o programa conta com a parceria das secretarias da Reparação (Semur), de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) e da Educação (Smed).
Trabalho social – O Ministério de Adoração Profética Internacional (Mapi Social), com 19 anos de atuação, foi uma das entidades beneficiadas com as melhorias. Localizada no bairro de Nova Brasília, a organização desenvolve atividades de convivência e fortalecimento de vínculos para um público diversificado. Para crianças e adolescentes, oferece acolhimento e oficinas de cidadania, percussão, balé e artesanato.
Além disso, oferece cursos profissionalizantes de Doces e Salgados, Manicure e Pedicure, Maquiagem e Costura para mulheres até 60 anos. No total, 240 pessoas são atendidas, sendo 80 crianças e adolescentes, com a expectativa de ampliar esse número.
“Antes do apoio da Prefeitura, estávamos em processo de reforma, mas não tínhamos recursos suficientes para concluir. Tínhamos feito a laje, mas sem reboco interno, e o telhado estava com várias telhas quebradas, o que causava infiltrações. Cada vez que chovia, precisávamos retirar baldes d’água de dentro do prédio. A instituição sobrevive de doações e voluntários, então não havia como fazer a troca dos materiais”, relata a bispa Eliana Sanches.
Com o programa, todas as ripas e telhados foram substituídos por materiais de melhor qualidade. As paredes receberam nova pintura, e o refeitório foi reformado, incluindo o revestimento nas paredes. Além disso, os banheiros foram finalizados com reboco, instalação de pia, vaso sanitário e portas novas.