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Governo impõe sigilo e recusa informações sobre uso de helicóptero, atuação da primeira-Dama e visita dos filhos do presidente

A Presidência da República tem se escondido atrás do sigilo e dificultado o acesso a informações públicas, gerando críticas e suspeitas sobre a transparência de suas ações. O mais recente pedido de abertura de inquérito, feito pelo deputado Júnior (PL), questiona a quantidade de assessores à disposição, o uso indiscriminado do helicóptero presidencial e até a falta de transparência sobre visitas dos filhos do presidente ao Palácio do Planalto.

Recusa Sistemática de Informações

A falta de transparência do governo Lula não é novidade. Recentemente, a Transparência Internacional Brasil criticou duramente a recusa do Planalto em fornecer dados sobre a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. A ONG denunciou que, mesmo sem um cargo formal, Janja exerce uma função pública, com intensa agenda governamental e uma equipe de apoio financiada pelo contribuinte.

A própria imprensa também vem sendo barrada na tentativa de obter informações.

Desperdício de Dinheiro Público no “Janjapalooza”

Em meio a essa onda de sigilo, um escândalo financeiro veio à tona: estatais gastaram até R$ 83 milhões com a cúpula do G20 e um festival paralelo, apelidado de “Janjapalooza”. O evento contou com gastos exorbitantes, como R$ 543 mil em despesas “jurídicas/administrativas”, valor que superou até os gastos com passagens aéreas (R$ 248 mil) e hospedagem dos convidados (R$ 188 mil). Além disso, foram pagos R$ 7,9 milhões com “cenografia/infraestrutura” e R$ 5,1 milhões com “locação de equipamentos”.

A revelação dos gastos gerou reações no Congresso. A deputada Carla Zambelli (PL-SP) acionou o Ministério Público Federal (MPF) por suspeita de improbidade administrativa na recusa de dados sobre Janja. Já a deputada Rosângela Moro (União-SP) apresentou um projeto de lei para que cônjuges de presidentes, governadores e prefeitos sejam obrigados a prestar contas de suas atividades e gastos públicos.

Além disso, o líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), enviou uma série de pedidos de esclarecimento aos ministérios responsáveis por autorizar e fiscalizar a atuação de Janja. O governo tem 30 dias para responder, mas, dado o histórico de sigilo e omissão, a expectativa é de mais desculpas e pouca transparência.

Enquanto isso, o dinheiro público segue sendo gasto sem explicação, e o governo parece cada vez mais empenhado em esconder a verdade da população.

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