Com uma atmosfera voltada ao amor e à música, a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) realizou, na noite desta sexta-feira (10), a segunda edição do “Osbrega – Concerto do Amor” na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA). Mesmo sob chuva, o público lotou o espaço para celebrar um repertório repleto de clássicos românticos da música brasileira. Uma sessão extra também aconteceu no sábado (11).
O concerto trouxe sucessos icônicos, como “Garçom”, de Reginaldo Rossi, “Infiel”, de Marília Mendonça, e “Homem Não Chora”, de Pablo, que embalaram os espectadores em momentos de nostalgia e emoção.
Na performance trazida pelo maestro Carlos Prazeres, em meado do show ele propõe ao público um”karaokê”, momento em que a orquestra toca e somente o público canta, e ao final a nota é exibida, levando a plateia ao delírio.
A origem do “Osbrega” e seu impacto
O “Osbrega – Concerto do Amor” nasceu da inspiração do maestro Carlos Prazeres, regente da OSBA, após assistir ao documentário Vou Rifar Meu Coração (2012), da cineasta Ana Rieper. O filme explora o universo da música romântica no Brasil, um gênero que, segundo o maestro, une todas as classes sociais.
“Todo mundo se conecta de alguma forma com a música romântica brasileira. Ela é parte da nossa identidade. Homenagear esses compositores e canções em um formato sinfônico traz um senso de pertencimento. Queremos que as pessoas olhem para a orquestra e pensem: ‘Essa orquestra me representa. Ela é parte de mim’. Isso é algo que estamos conseguindo, como provam as plateias lotadas na Concha e em outras apresentações pelo estado”, destacou Carlos Prazeres.
Performances inesquecíveis
Imagem: Bahia e Região
O concerto contou com as performances do cantor pernambucano Almério e da carioca mãeana, que deram voz às canções apaixonantes. Os músicos da OSBA, Mário Soares e Djalma do Nascimento, também brilharam ao lado da soprano Maria Carla Pino Cury, proporcionando uma noite mágica e inesquecível para o público.
Com sua abordagem inovadora, o “Osbrega” reafirma o compromisso da OSBA em democratizar a música clássica, aproximando-se de diferentes públicos e celebrando a riqueza da cultura brasileira.
Matéria: Bahia e Região