Ednaldo Rodrigues seguirá na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) até 2026. A continuidade foi garantida após a apresentação de um acordo ao Supremo Tribunal Federal (STF), envolvendo a assinatura de cinco dirigentes, da Federação Mineira de Futebol (FMF) e da própria CBF.
Imagem Globo Esporte
O documento, que aguarda homologação do STF, foi assinado por Coronel Nunes, Castellar Neto, Fernando Sarney, Gustavo Feijó, Rogério Caboclo e pela FMF. O acordo encerra um longo impasse iniciado em dezembro de 2023, quando o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou o afastamento de Rodrigues, apontando supostas irregularidades na homologação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela entidade em 2021.
Entenda o caso
O embate teve início em 2018, após o Ministério Público do Rio de Janeiro questionar o estatuto da CBF, que favorecia as federações estaduais nas eleições presidenciais. Esse cenário levou à anulação da eleição de Rogério Caboclo em 2021 e à instauração de uma intervenção, posteriormente revertida.
Em 2022, Ednaldo Rodrigues foi eleito para um mandato integral. No entanto, em dezembro de 2023, o TJ-RJ determinou seu afastamento ao acatar um pedido de Gustavo Feijó, ex-vice de Caboclo, para invalidar o TAC firmado pela CBF.
A situação mudou em janeiro de 2024, quando o ministro Gilmar Mendes, do STF, concedeu uma liminar permitindo o retorno de Rodrigues, argumentando que a ausência do dirigente poderia causar prejuízos significativos ao futebol brasileiro.
Com o acordo, a presidência de Rodrigues ganha estabilidade, permitindo que ele conclua seu mandato, enquanto se encerra um dos capítulos mais conturbados da história recente da CBF.
