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Bolsonaristas utilizam renúncia de Trudeau no Canadá para alfinetar governo Lula

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitaram a renúncia do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, para criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (6). Com comentários carregados de ironia e previsões políticas, eles apontaram a saída do líder canadense, considerado progressista, como prenúncio de mudanças que também atingiriam o Brasil.

A renúncia de Trudeau foi anunciada no mesmo dia em que o Congresso dos Estados Unidos certificou a vitória de Donald Trump na eleição presidencial, marcando o retorno do republicano ao cenário político global. Para líderes conservadores, como os bolsonaristas, esse movimento reflete um fortalecimento do conservadorismo no cenário internacional.

Provocações nas redes sociais

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, ironizou a situação em uma publicação no Instagram. “Se mais algum líder progressista ou comunista quiser renunciar, aproveite a oportunidade. Fique à vontade, a gente vai entender”, alfinetou.

A deputada Júlia Zanatta (PL-SC), alinhada ao bolsonarismo, destacou a proximidade entre a saída de Trudeau e o retorno de Trump nos EUA. “Agora só falta Lula cair. Os ventos da mudança estão soprando e logo chegarão ao Brasil”, afirmou, em publicação no X (antigo Twitter).

Já a deputada Carla Zambelli (PL-SP) comparou o cenário econômico brasileiro ao do Canadá, associando ambos a crises. “Lula, sua hora de ser retirado, pelo povo e pelas vias constitucionais, está se aproximando”, escreveu. Zambelli reforçou que sua visão de uma eventual saída de Lula seria por meio legal, mencionando os desdobramentos de investigações contra Jair Bolsonaro e aliados por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

Contexto político e impacto internacional

A renúncia de Trudeau ocorre em meio a tensões políticas no Canadá e marca um período de reavaliação do progressismo em diversos países. No Brasil, figuras bolsonaristas têm utilizado o momento para reforçar críticas ao governo Lula e alimentar a narrativa de mudanças políticas em 2026, quando o presidente poderá disputar a reeleição.

Enquanto isso, o governo federal mantém foco em avançar sua agenda administrativa, buscando consolidar apoio político e enfrentar a oposição conservadora, que segue mobilizada e atenta às movimentações internacionais para construir narrativas de fortalecimento de sua base.

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